Queridos irmãos e irmãs
A eucaristia nos ensina a sermos fraternos e partilhar o pão aos necessitados. È na mesa que aprendemos a lição do amor despojado aos irmãos e irmãs de caminhada. Não podemos acomodar na nossa vida individual sem preocupar com os que mais precisam.
A eucaristia nos ensina a sermos fraternos e partilhar o pão aos necessitados. È na mesa que aprendemos a lição do amor despojado aos irmãos e irmãs de caminhada. Não podemos acomodar na nossa vida individual sem preocupar com os que mais precisam.
“Ao redor de uma mesa, acontecem fatos importantes na vida das pessoas, das famílias e dos povos... É momento de encontro, de fraternidade, de comunhão... Comunica-se a alegria de um nascimento ou de um casamento; fortalece-se a amizade, estabelecem-se contatos de trabalho e celebram-se ritos oficiais” ( www.buscandonovasaguas.com)
Hoje a Igreja nos convida a sentar a mesa em que o Deus da vida cuidou para nós. Aqui Ele mesmo se dá de comer aos famintos de vida, de justiça, de amor, de perdão e necessidade material.
No livro do profeta Isaias nos mostra que Deus convida o povo faminto e sofredor que estava no exílio para cear numa mesa farta e ainda gratuitamente. Como ele mesmo nos diz: "Venham matar a sede e comprar sem ter dinheiro comer sem pagar, beber vinho e leite à vontade". Esse convite é extraordinário, pois Deus não deixa ninguém faminto e sempre está atento as necessidade primeiras do seu povo eleito. Isso que aconteceu naquele tempo para mostrar e dar ânimo ao povo que está para construir uma nova oportunidade na terra de origem. Agora o Banquete é para todos sem nenhum privilegio, todos tem direito de comer, ter moradia, ter saúde e vida digna. Hoje Deus nos fala para que aconteça o mesmo entre nós. Não se pode excluir ninguém no banquete da vida (cf.Is 55,1-3)
Na carta aos romanos nos mostra o Hino ao amor de Deus para humanidade. Deus enviou seu filho não para alguns, mas para todos. Jesus convida para o banquete da vida eterna. Não podemos ser exclusivista e nem ser dono de Deus, aprisionando num comodismo de uma religião que segrega os outros e ainda pior se achando os mais perfeitos que os outros. Não podemos ser juizes nesse mundo, pois podemos julgar com olhos errados de uma situação que só Deus sabe da historia, da cultura e de um modo de expressar religião de um povo. (cf. Rm 8,35.37-39)
O evangelista Mateus mostra Jesus agindo a favor de um povo faminto, dando-lhes o pão em abundancia. Assim, se cumpre a profecia de Isaias. Cristo não deixa o povo ir embora com fome, Ele mesmo alimenta esse povo com dons que as pessoas trazem para a vida. Assim o banquete da vida acontece, pois onde há o amor existe o pão partilhado. Um povo numeroso está com Jesus como outrora esteve com Moisés. No deserto desce o pão, isto é, o maná, mas agora é Jesus que se multiplica no pão da vida eterna. O povo de Deus descobriu que se deve confiar no Senhor e assim devemos fazer o mesmo. Não podemos se fechar em falsas seguranças que só nos afastam de Deus. Se no deserto há partilha, hoje isto deve acontecer nas nossas comunidades cristãs, não podemos ser adversários, mas amigos de todos sem nenhuma mascara ou orgulho de ser mais que os outros. (cf. Mt 14,13-21)
Assim, queridos irmãos e irmãs não há solução fácil para resolver problemas do povo, mas devemos colocar os dons a favor do bem comum. Deste modo todos vão poder cear ter oportunidade e crescimento, pois o amor vai ser a medida para que haja partilha com todos. Amém
Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha 27-07-2011
Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha 27-07-2011
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