Erick Sávio
ENVIADO POR: Clécia Andrea
PARÓQUIA: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – Feira de Santana- Bahia

HISTÓRIA: Tenho 28 anos e sou catequista há 12 anos, nesta mesma paróquia. Me senti atraída pela pastoral da Catequese por que sempre vi nela um trabalho verdadeiramente sério e de extrema importância para a Igreja. Sempre trabalhei com crianças ou catequese juvenil, ainda não participei da catequese de adultos – embora tenha elaborado este encontro para esta etapa – mas é um grande sonho ser também uma educadora na fé, para esses irmãos com mais experiência de vida. As dificuldades daqui, acho que são as mesmas de todos os lugares (catequistas desinteressados ou desestimulados, pais ausentes, falta de material...), por isso devemos partilhar de nossas experiências para enriquecermos nossa catequese e contribuirmos pra construção do Reino de maneira significativa. Catequese é uma missão, e por ser missão já sabemos que dificuldades não irão faltar, sendo assim, tenho sempre coragem pra buscar o novo e enfrentar os obstáculos na minha vocação.

Objetivo: Reconhecer as parábolas como um meio de comunicação onde o próprio Jesus ensinava o povo, a partir de histórias do dia-a-dia que podiam e podem explicar as realidades do Reino de Deus.

Ambientação: Sala em semicírculo. Uma mesa com os seguintes objetos: carta, jornal, celular, revista e se possível algo que lembre um computador.

Oração Inicial: Neste momento pedir que os catequizandos ponham suas mãos esquerdas voltadas para cima e as direitas pra baixo, em seguida devem dar-se às mãos mantendo-as nessa posição. Formaremos assim uma corrente, onde cada um passa amor ao outro de maneira que a mão esquerda recebe e a direita doa esse amor ao irmão que está ao lado (o catequista deixa claro por que as mãos devem estar nessa posição).

Em seguida, cada catequizando deve, com uma palavra dizer o que deseja a todo o grupo nesta semana (paz, alegria, amor, fé...), esses desejos serão as intenções pra o começo desse encontro. E unidos ao Pai, que se faz presente em nosso meio, rezemos a oração que o próprio Jesus nos ensinou: Pai Nosso...

Ver: Para compreendermos o tema do encontro de hoje, o catequista pode fazer uma brincadeira: Dividir a sala em dois grupos, de preferência com o mesmo número de pessoas, cada um dos participantes receberá um pedaço de papel. O lado A será responsável por elaborar perguntas, cada um colocará no papel a pergunta que quiser sobre qualquer assunto (ex: Qual sua comida preferida?). O lado B vai colocar respostas, cada catequizando deste lado, vai imaginar uma pergunta qualquer e respondê-la no papel.

Em seguida o catequista dá números aos participantes, se o lado A possuir 8 participantes, numera-se de 1 a 8 . No lado B a mesma coisa. Se por acaso, tiver um participante a mais, repete-se o número (ex: pode-se ter duas vezes o numero 8). O importante é que todos participem.

Então, o participante (nº1) do lado A, lê sua pergunta, e o (nº1), do lado B, também lê sua resposta, e assim sucessivamente. O que os catequizandos vão notar é que as respostas não se encaixarão nas perguntas. Ai o catequista pergunta o que eles perceberam com a brincadeira. Alguns vão falar que não deu certo, que não fazia sentido, que foi engraçado, que não tinha lógica, enfim...

O catequista assim, chama a atenção para a importância da comunicação, de nos fazermos entendidos ao passar alguma mensagem. Sem a comunicação não temos entendimento e não podemos passar segurança, clareza e eficiência naquilo que sabemos. E Jesus se preocupou tanto em se fazer entendido que se aproximou o máximo de nós para passar sua mensagem, Ele vê que comunicação é fundamental para a construção do Reino.

Que meios de comunicação nós dispomos hoje? (utilizar agora os objetos na mesa, pedir que eles falem da importância destes no mundo atual). Nessa época Jesus não dispunha de todos esses artifícios, no entanto buscou comunicar-se com o povo e conosco também através desses instrumentos que nós conheceremos hoje que são as parábolas. Não só a maneira, mas a mensagem de Jesus se faz entendida de maneira muita simples, à medida que Ele mesmo explica suas histórias e as compara com o Reino.

Parábola (parabole -verbo grego) significa “tirar para o lado” , ou seja, é uma história que se coloca ao lado de outra, é uma comparação onde Jesus utiliza uma história terrena atribuindo-lhe um significado celestial. Jesus, reunia multidões para ouvi-lo e ensinava através das parábolas, ele falava a língua do povo, contando-lhes histórias o mais familiares possíveis, mostrando através destas as realidades do Reino, como a misericórdia de Deus e a importância de converter-nos, entre outros temas.

(Fonte de apoio : http://blog.cancaonova.com/falamesenhor/2007/03/10/ler-parabolas)

Iluminar: Mt 25,14-30 Parábola dos talentos – pedir aos catequizando que falem o que entenderam dessa parábola e que tentem compreender o propósito de Jesus ao nos ensinar-nos através desta.

Agir: O catequista fará um sorteio entre os catequizandos, com diversas parábolas. Ex: Bom pastor Jo10,1-16; Ovelha extraviada Mt 18,12-14, etc). cada catequizando deverá procurar na Bíblia o texto sorteado e anotar no caderno o que entendeu do mesmo, o que na opinião dele, Jesus quis nos comunicar com essa parábola. A partilha será feita no próximo encontro.

Cântico: Esse cântico, está ligado a parábola discutida no encontro de hoje. O interessante, é sempre que possível coloquemos músicas que estejam relacionadas ao tema do encontro em questão.

Eu creio nas promessas de Deus – Pe. Marcelo Rossi / Mensagem Brasil
Eu creio nas promessas de Deus
Eu creio nas promessas de Deus
Eu creio nas promessas do meu Senhor (bis)

Se sou fiel no pouco, ele me confiará mais
Se sou fiel no pouco, meu passos guiará

Eu creio na misericórdia de Deus
Eu creio na misericórdia de Deus
Eu creio na misericórdia do meu Senhor (bis)

Se sou fiel no pouco, ele me confiará mais
Se sou fiel no pouco, meu passos guiará

Oração final: O grupo faz a mesma corrente do início do encontro, o catequista pede que os catequizandos que se sentirem à vontade coloquem suas intenções, já que o próprio Deus está em nosso meio e poderá acolher nossas súplicas. Em seguida, o catequista pede que um catequizando faça a oração final, de livre escolha.

Após a oração todos se despedirão com o abraço da paz!

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