A missão deve ser acompanhada com a fé e obras
Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando dia 14/7 o 15° Domingo do Tempo Comum. A liturgia vai centralizar-se na missão. O mundo precisa de missionários que sejam fiéis a Deus, sejam pessoas de fé e que acompanhem com boas obras.
A liturgia bíblica nos vai mostrar alguns bons exemplos que tiveram a Missão de anunciar e denunciar o que atrapalha o reino de Deus aconteça. O mundo é o que é devido às escolhas dos seus que podem ser boas ou más. É o livre arbítrio.
A liturgia bíblica deste domingo nos mostra alguns exemplos. No livro de Amós nos relata que após a morte do Rei Salomão, o Reino governado por ele dividiu-se em dois: Israel ao norte e Judá ao sul. Do lado de Israel era próspero com as classes bem favorecidas e contrastava com as classes mais pobres do povo. O templo era Jerusalém no sul que foi proibido das pessoas peregrinarem e devido a isso criou-se o Templo de Betel.
O rei de Israel manipulava a religião para manter-se no poder. Para isso custeava os sacerdotes e os cultos solenes do templo em troca deveria ter o apoio político. Muitas vezes hoje acontece com algumas religiões que se firmam no apoio dos governantes.
Neste contexto do Norte, o profeta Amós foi enviado por Deus para denunciar as injustiças que ocorriam no norte cometidas pelo rei e pelos poderosos que dominavam os mais humildes. As suas palavras incomodavam os poderosos e o rei e devido isso sofre perseguição e rejeição. Devido a isso, Amós foi expulso do templo de Betel e assim o sacerdote disse a ele: "Sai daqui, vá para Judá… Come lá o teu pão e profetiza por lá..." e assim Amós deveria voltar para o Reino do sul.
O Profeta Amós responde que não é profeta de profissão e sim obediente a Deus.. isso é vocação que ele foi chamado e assim respondeu: "Sou vaqueiro e eu cultivo figos silvestres. Mas o Senhor me tirou do rebanho e me ordenou: VAI PROFETIZAR o meu povo, Israel." O que mais nos chama atenção é que ele não se vende e nem fica presos às amarras do pode que muitas vezes exploram o povo, deixando na miséria e na dependência dos poderosos. (cf. Am 7, 12-15)
Na carta aos Efésios temos este lindo hino que exalta Deus no seu plano de salvação. Portanto nos mostra que Deus nos escolheu antes da criação do mundo nos fez ser seus filhos adotivos em Cristo. Isso é graça e bondade de Deus para conosco. (cf. Ef 1, 3-14)
O evangelista Marcos nos mostra como foi a missão dos apóstolos por Jesus. E assim foi, Jesus mandou os apóstolos de dois e dois. Deu recomendação. Ser simples aceitar o que serve. Deixar a paz do Senhor, mas se não for bem recebidos, sacode a poeira das sandálias e vai embora, e assim voltando para si a paz que eles deram.
Então é importante receber os missionários do Senhor. A missão é feita em nome da comunidade e ainda sincronizado com a fé da comunidade. Jamais é para ostentar e ou vangloriar da missão feita. A obra é de Deus. Cada missionário é ungido pelo poder de Deus, podendo libertar e nenhum perigo vai cometê-los. O importante é acolher o evangelho de Cristo que liberta. Deus levanta os oprimidos e dá dignidade a todos, principalmente aos pobres marginalizados. A condição de ter a graça de Cristo é crer e converter de todo coração a Deus. Cf. (Mc 6, 7-13)
Que esta liturgia nos ensina a sermos libertos e atentos à Palavra de Deus que salva e deve alimentar da eucaristia, levando uma vida de comunidade, procurando ser autêntico evangelizador, que todos possam abrir a Boa Nova de Cristo que traz libertação e salvação.
Tudo por Jesus, nada sem Maria. Servus Christi semper
Bacharel em Teologia Jose B. Schumann
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